As escolas municipais da região de Lage dos Negros, receberam da Secretaria de Educação equipamentos eletro eletrônico para serem utilizadas nas unidades de ensino. Os materiais são compostos por Geladeira, Liquidificador, Armários, Birôs, MicroSystem, Brinquedos didáticos.
Por: Rodrigo Vicente
Acontenceu nesta sexta-feira (30) nas dependencias do Colégio Muncipal Rosalvo Luiz Celestino no Povoado de Lage dos Negros a I Feira de Conhecimentos sobre o feudalísmo. Idealizado pelo professor Pedro Charles, e executado pelos alunos do 7º Ano turma A. Durante o evento os estudantes mostraram maquetes relacionadas ao tema “feudalismo” e contou com a presença dos professores, da coordenação, dos funcionários de apoio e estudantes do turno matutino.
O Portal Lage dos Negros agradece a iniciativa do professor em conversa o mesmo pede que durante esse ano acontecerá outras ações juntamente com a coordenação, não só no Colégio Municipal mas com a colaboração das escolas da localidade e região.
Fotos: Pedro Charles e Sara Paixão
As Comissões de Justiça Redação e Finanças e Orçamento reuniram-se extraordinariamente para anlisarem o Projeto de Lei nº 001/2012, que cria vagas para concurso de professor nível superior, motorista e vigia, além de contratação temporária, também para professor nível superior. A reunião contou com a presença da Secretária de Educação do município, que expôs algumas considerações acerca do projeto. Segundo o Relator da CLJR, Wolnei Borges, as vagas criadas para preenchimento por professor já concursado com o objetivo de conceder a progressão vertical, não seria necessária, uma vez que, já está contemplada no Plano de Cargos e Salários do Masgitério, no art. 22 e seus incisos, sendo desnecessário essas novas vagas, pois, o direito do professior já está garantido em Lei. Outro ponto discutido, foi o que determina o art. 2º do PL, que cria 45 vagas para serem providas mediante contratos temporários, mas não consta no texto do artigo qual o tipo de contrato, se REDA, PST ou outras formas, bem como não está determinado o período, incorrendo em incostitucionalidade, segundo o Relator. Após todos os questionamentos, ficou agendado uma reunião dos membros das Comissões com o Procurador do Município para sanarem as questões levantadas. O Projeto de Lei está tramitando em regime de urgência especial e na próxima terça-feira será realizada 1ª discussão, obdecendo o trâmite regimental. Estiveram presentes a reunião os Vereadores Júnior Nascimento (PMDB), Wolnei Borges (PSD), Erivelton Curaçá (PSDB), Madali Santana (PSDB) e Elmo Nascimento (PR).
Assessoria de Comunicação
O Centro de Refência de Assistencia Social de Lage dos Negros – CRAS-Quilombola, comemorou o Dia Internacional da Mulher em grande estilo, nesta ultima sexta (09), o evento contou com a presença da Secretária Municipal de Ação Social e combate a pobreza, a professora Risoneide Maria, que falou da importancia da mulher na sociedade.
O Coordenador do CRAS Quilombola de Lage dos Negros, Paulo Junior, também falou sobre as conquistas que as mulheres conseguiram ao longo da história, o envento também teve a participação dos monitores, facilitadores e estudantes do Projovem quilombola e Peti além da comunidade local.
Houve apresentações artísticas com os estudantes dos programas Projovem e Peti e do Grupo Teatral Quilombart, a Psicóloga Leila Leal minitrou uma palestra sobre a mulher. No final houve também a distribuição de lembranças para as participantes.
Por: Rodrigo Vicente / Portal Lage dos Negros.
Literatura de Cordel
É poesia popular
É historia contada em versos
Em estrofes a rimar
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura
Trabalho de artesão
Que esculpe em madeira
Um desenho com ponção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.
Os folhetos de cordel
Nas feiras eram vendidos
Pendurados num cordão
Falando do acontecido,
De amor, luta e mistério,
De fé e do desassistido.
A minha literatura
De cordel é reflexão
Sobre a questão social
E orienta o cidadão
A valorizar a cultura
E também a educação.
Mas trata de outros temas:
Da luta do bem contra o mal,
Da crença do nosso povo,
Do hilário, coisa e tal
E você acha nas bancas
Por apenas um real.
O cordel é uma expressão
Da autêntica poesia
Do povo da minha terra
Que luta pra que um dia
Acabe a fome e miséria
Haja paz e harmonia.
A poesia popular, enquanto literatura oral já existe há mais de 3.500 anos. No Brasil o cordel chegou, trazido de Portugal, onde era vendido como "folhas soltas", mas foi com um poeta nascido em Pombal, que ele ganhou celebridade. Foi Leandro Gomes de Barros quem primeiro passou a editar e comercializar, no final do século XIX, o folheto na forma tal como temos atualmente, por isso ele é considerado o patriarca dessa expressão popular e a Paraíba é tida como o berço da literatura de cordel.
O cordel que era vendido nas barracas das feiras livres pendurado em cordões e recitado ou cantado pelos poetas violeiros para atrair os compradores, hoje sofre dos males do esquecimento e do abandono, explicado pelo advento da era tecnológica e assimilação desenfreada da cultura estrangeira. Ele já foi, no interior do Nordeste, o jornal, a música, o lazer de um povo que se reunia nos salões ou terreiros das casas para fantasiar histórias lidas por aqueles que dominavam os códigos da leitura e servia também para alfabetizar tantos outros que às vezes sabia de cor folhetos famosos. O hábito de ler cotidianamente o cordel fez surgir no Nordeste poetas de expressão como Patativa do Assaré e revelar ao mundo uma música inigualável de Luiz Gonzaga, valores que sintetizam a grandiosidade da nossa arte popular.
Contudo, acreditamos que a literatura de cordel só poderá se transformar numa cultura de massa a partir do momento que a escola passar a estimular o seu uso, ou seja, a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários) adotar o hábito da leitura. Quando a escola procurar conscientizar a todos da real necessidade de se preservar o cordel enquanto saber histórico, estaremos caminhando em direção a sua revitalização.
Levar a literatura de cordel até a escola significa um meio de educação importante aos alunos do ensino fundamental e médio. Através da poesia popular o aluno poderá conhecer aspectos da história do nordestino, pois o cordel retrata a cultura, o cotidiano, a realidade do povo e suas peculiaridades. Mas pode versar sobre qualquer assunto e ser utilizado como recurso pedagógico para debater temas relacionados à educação escolar, a seca condições de trabalho no campo, diferenças sociais, as crenças populares, a religiosidade do sertanejo , o mito, o lendário e a vinculação de críticas sociais e políticas.
Ter o cordel nas bibliotecas das escolas pode representar um passo extremamente valioso para o devido reconhecimento e resgate desse tipo de literatura e dar à nova geração a oportunidade de apreciar a riqueza e expressividade da nossa cultura. Significa observar o contato do passado, da memória do saber tradicional, do conto poético numa linguagem ao mesmo tempo simplória e bela, de fácil compreensão e de uma engenhosidade singular observada na construção dos versos e rimas. A escola tem que obrigatoriamente prestigiar a cultura popular, caso queira preservar a sua própria história. E demonstrar preocupação na manutenção do saber é assumir e incorporar a sua rotina o contato com as manifestações que o povo cultiva que apresentam significância e um visível potencial pedagógico. A literatura de cordel é uma dessas manifestações que devem e precisam ser utilizadas no ambiente escolar.
No espaço escolar o cordel poderá ser usado para estimular a criatividade. Como é uma leitura que pode ser cantada, acompanhada de um ou vários instrumentos musicais como viola, rabeca, sanfona, violão, pífano, zabumba, flauta, pandeiro ou outro de interesse do professor, vemos a riqueza da sua utilização. Indiretamente há um incentivo à aprendizagem de determinado instrumento musical, ao próprio canto e à estimulação da educação rítmica, mesmo para aqueles que não queiram estudar ou compor música. Finalmente podem-se orientar os alunos a produzir histórias, o que de fato mais contribuirá para que sejam revelados valores e com isso fazer perpetuar em nossa região o estigma de lugar dos grandes poetas.
Por ser confeccionado com material simples, o folheto de cordel tradicionalmente teve preço acessível e as pessoas de baixo poder aquisitivo sempre tiveram oportunidade de adquiri-lo. Hoje falta divulgação para que ele seja conhecido pelas novas gerações, além de políticas públicas de incentivo.
Na escola o aluno deveria ser estimulado a ler, compor, conhecer as rimas, os tipos de versos, assim como estudar e criar a própria xilogravura e o professor ter oportunidade de participar de cursos sobre cordel para poder ter melhor embasamento para trabalhar com os alunos
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu hoje (1º) que o reajuste de 22,2% no piso nacional do magistério é elevado e que algumas prefeituras terão dificuldade com as novas folhas de pagamento. Ele fez um apelo a professores e gestores municipais para que busquem o entendimento e evitem paralisações.
“É preciso equilíbrio, responsabilidade. Os professores têm que ajudar para que isso seja absorvido e para que não haja retrocesso”, ressaltou, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência.
O novo piso foi anunciado na última segunda-feira (27) e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.
Alguns estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se ontem (28) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.
Mercadante lembrou que, em alguns estados, 57% da folha de pagamento são destinados a pagamento de aposentados. “Não é só um problema do piso, há problemas localizados”, avaliou. Para o ministro, a qualidade da educação constitui o maior desafio histórico brasileiro e, sem incentivo financeiro, os bons profissionais não vão querer lecionar.
“Precisamos de uma solução que seja sustentável e progressiva. O que não podemos é congelar o piso”, disse. “Para este ano, a lei é esta. Já divulgamos os parâmetros e a lei é para ser cumprida”, concluiu.
Por: Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil